Cachoeira do Santana

Na sexta-feira dia 19 de fevereiro o Santos, amigo e guia em 2000, na Trilha Verde da Maria Fumaça, passou para um café e bate-papo. Então combinamos de procurar a cachoeira do Santana. Lembram? Seria a terceira vez atrás dela. Saimos no domingo pela manhã, eu, Santos e Juninho Cebola. Não é que o Santos sabia mesmo o Caminho. E que caminho, a landinha sofreu. Mas, quem mandou ela ser tracionada e reduzida? Encontramos um campo de flor maravilhoso, chamo esta flor de arquitetônica, tenho que conferir com nosso especialista e irmão por parte do Espinhaço, o Virgilio. A Cachoeira do Santana é muito linda nos seus 95 metros, medidos pelo GPS, a confirmar. Chegar na base dela não foi fácil, tivemos que abrir picada no peito. A farofa do Santos é que salvou, muito melhor que nossos lanches com barrinhas de cereais. Choveu durante uma hora e nos abrigamos numa lapa. Quando viemos embora passamos na comunidade de Valo Fundo, para molhar a garganta, e descobrimos o dono do terreno, que nos informou que para chegar lá bastava pegar uma trilha de 8 km, que fazem a cavalo. Tá marcada a volta, na companhia da turma do Valo Fundo.

Boa Vista de Lajes 16.01.11

Sábado 15.01.11 recebi a visita de um amigo e sua esposa, de Boa Vista de Lajes, o Toninho, que hoje mora em Martins Soares região da Serra do Caparaó. Conversa vai e vem, ele se dispõem a nos levar no paredão de pinturas rupestres de Boa Vista de Lajes. Combinamos para o domingo, fizesse sol ou chuva. Demos sorte, sol o dia todo. Iniciamos o trajeto por volta das 8 horas da manhã e retornamos às 20 horas. Foi demais, muita água, muita serra, caverna, abrigo, pessoas maravilhosas. Só não chegamos nos abrigos das pinturas, ai teremos que voltar (kkkkkkk). Conhecemos o Seu João da Donana que foi nosso guia e possui terras neste mundão de beleza. O João nos levou na lapa onde morava com os pais na época de plantio de milho e feijão. Contou e mostrou com construia armadilhas para pegar o rato marinheiro, que era a única carne que comiam. Conhecemos também o outro João que mora com as duas irmãs Das Dores e Nati, e pasmem, eles não quizeram que colocassem a luz para todos na sua casa. Medo de raio. " ...Já pensou luz aqui nesta berada de serra? Neste Cerradão? Até que se fosse enterrada, eu queria...." A Landinha, sem comentários, cortou riacho, precipício, subiu e desceu serra, encarou lamaçal... Foi um belo dia, e que Deus livre o Espinhaço dos homens maus, foi o nosso pedido em oração no final do passeio de frente para o Pico do Itambé, que se exibia em toda sua majestade. Até a próxima aventura....

Cocal

No domingo 12 de dezembro de 2010 eu, Anibal, Juninho Cebola e Ailton saimos para procurar a cachoeira de Santana, mas acabamos visitando a comunidade de Cocal, onde conhecemos pessoas maravilhosas, um lindo paredão com pinturas rupestres, uma linda cachoeira, e o rio galheiro.